lig_0028_14a_imagem_facebook_novembro_azul

Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

3 de novembro de 2014

O Outubro Rosa é dedicado à conscientização do câncer de mama. E, logo depois, vem o mês dedicado aos homens, o Novembro Azul – mês mundial de combate ao câncer de próstata.

Sobre a campanha

O câncer de próstata atinge grande parte da população masculina e, mesmo assim, ainda é um tema que enfrenta muitas barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista e, em 2014, a projeção é de que 12 mil homens irão morrer em função da descoberta da doença já em estágio avançado.

O público-alvo da campanha Novembro Azul são homens a partir dos 40 anos de idade e grupos que participam do processo de prevenção e cuidados, como familiares e parceiros.

Para quebrar o preconceito, o objetivo é informar a população por meio de ações, além de conscientizar sobre a importância da realização dos exames periódicos relacionados ao câncer de próstata, que é o segundo mais recorrente em brasileiros, perdendo apenas para o câncer de pele.

O câncer de próstata

Este tipo de câncer é o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata e, quando há presença de câncer, a glândula endurece. Na fase inicial, o câncer de próstata não tem sintomas, sendo que em 95% dos casos eles só aparecem quando a doença está em um estágio avançado.

Homens a partir dos 45 anos de idade (ou 40, se houver casos de câncer de próstata na família), devem procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos.

Um desses exames é o toque retal, um exame rápido e que indica se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Caso a alteração seja detectada, o médico pode solicitar outros exames a fim de confirmar o diagnóstico, como o PSA (Antígeno Portático Específico), o ultrassom transretal e a biópsia da glândula, que consiste na retirada de fragmentos da próstata para análise.

Causas

Embora seja mais frequente em homens acima de 65 anos de idade, as chances de desenvolver a doença aumentam em até 50% se já houve algum caso de câncer de próstata na família, como pai ou irmão. Outros fatores, como o estilo de vida, alimentação inadequada à base de gordura animal e pobre em frutas, legumes, verduras e grãos também podem interferir no surgimento da doença.

Diagnóstico

De acordo com os especialistas, o toque retal é a forma mais segura de detectar anormalidades. Rápido e indolor, o exame é parte fundamental para detectar o estágio da doença, bem como para definir o tipo de tratamento.

Outros exames, como a dosagem de PSA (antígeno prostático específico), a biópsia, o ultrassom transretal e a cintilografia óssea também são importantes exames para identificar o estágio do câncer. Sem tratamento adequado, o câncer de próstata pode se espalhar para outros órgãos do corpo (metástase).

Exame de toque retal: é utilizado para diagnosticar qualquer anormalidade na próstata. De acordo com especialistas, o exame do toque retal deve ser realizado por homens acima de 50 anos. Dura aproximadamente 10 segundos, é simples e praticamente indolor, além de não afetar a masculinidade. É sempre recomendável e também fundamental para detectar o estágio da doença, bem como para definição do tratamento.

PSA (antígeno prostático específico): é a dosagem de uma proteína por meio de exame de sangue. O valor limite do PSA aceitável é abaixo de 4 ng/ml, porém podem existir tumores com PSA abaixo deste valor. Quando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal para biópsia. Para valores entre 4-10 ng/ml, deve-se também levar em consideração a velocidade do PSA e a relação PSA livre/total.

Ultrassom transrretal: pode ser usado para orientar a biópsia da próstata. Também pode ser útil na determinação do volume prostático e para avaliar a extensão local da doença.

Cintilografia óssea: é fundamental na identificação do estágio do câncer da próstata, sendo altamente sensível, porém pouco específica. É indicada em todo paciente portador de câncer da próstata com PSA > 20ng/ml e PSA entre 10-20 com graduação histológica de Gleason > 7.

O LIG Diagnósticos Especializados disponibiliza testes para identificação dos genes CDKN1B e CHEK2, relacionados a suscetibilidade a esse e outros tipos de câncer. Feitas mediante solicitação médica. Essas análises moleculares permitem a investigação da possibilidade de um câncer hereditário.

Fonte: Novembro Azul