Hoje é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. Essa data é celebrada no dia de São Cosme e Damião, os santos gêmeos médicos considerados padroeiros da medicina e dos transplantes. Mas independente da religião, as taxas de doadores no Brasil continua baixa: cerca de 8,6 doadores por milhão de pessoas.
Para doar é simples.
Qualquer pessoa pode ser doadora, exceto os portadores de doenças infecciosas ativas ou de câncer. Fumantes, em geral, não são doadores de pulmões, mas podem doar outros órgãos e tecidos. Veja mais sobre mitos e verdades sobre doação de órgãos aqui.
Os órgãos que podem ser doados são:
Os tecidos que podem ser doados são:
Alguns órgãos e tecidos como rins, pâncreas, medula óssea, fígado (apenas parte dele) e pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).
Como ocorre a doação de órgãos e tecidos?
Quando é confirmada a morte cerebral, o hospital aciona a coordenação hospitalar de transplante, que entrevista a família. Quando a doação é autorizada, a coordenação hospitalar avisa a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado, que seleciona os receptores e avisa as equipes de transplante para irem ao hospital remover os órgãos do doador e levá-los ao local onde será realizado o transplante.
Um dos exames realizados para analisar a compatibilidade entre órgãos realizado pelo LIG Diagnóstico Especializados é chamado de Tipagem HLA, feito através de técnicas de Biologia Molecular (leia mais aqui). Os genes HLA estão presentes na maioria das células e coordenam a resposta de nosso organismo a diversas doenças, reações a medicamentos, e transplantes de órgãos ou de medula óssea. Quanto maior a semelhança entre os genes HLA do doador e do receptor, maiores são as chances de sucesso.
Atualmente no Brasil a fila de espera pela doação é grande:
Quero ser um doador. Como posso fazer?
O primeiro passo é conversar com a sua família e deixar claro seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. A família confirmará por escrito a autorização da doação após a morte. De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), no Espírito Santo foi registrado no 1ª semestre de 2013 um total de 28 doadores efetivos, sendo que o número de potenciais doadores é de 54,1 para um milhão.
Na próxima matéria vamos falar mais da doação de medula, um gesto que pode ajudar a milhares de pessoas. Veja, desde já, algumas informações aqui.
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