Hoje faz 118 anos que os raios X foram descobertos. Você já percebeu a importância deles?
Além de ser essencial na medicina, ajudando a avaliar nossos órgãos ou formações internas do nosso corpo sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica, os raios X também estão presentes na indústria e na pesquisa científica.
O que são os raios X?
Eles são um tipo de radiação de alta energia, descobertos em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923). Tem como característica atravessar materiais de baixa densidade e opacos (músculos e tecidos) e são absorvidos por materiais com mais densidade (ossos e metais). Isso é possível porque os raios emitidos pela máquina passam através do material com menos densidade e geram a imagem.
Por ser de baixo custo, é muito comum diversas unidades de saúde e clínicas terem uma sala de radiologia para auxiliar no diagnóstico das condições de órgãos e estruturas internas (como coluna e pulmão), na avaliação de fraturas e no acompanhamento da evolução de tumores e doenças ósseas. Uma evolução dos usos desses raios é encontrada na tomografia computadorizada, que converte a imagem analisada numa imagem digitalizada em 3D.
Apesar dos diversos pontos positivos, a exposição prolongada a essa radiação pode levar à formação de células cancerígenas. Por isso os profissionais que operam essas máquinas usam aventais feitos de chumbo, evitando a penetração dos raios.
Mas não é somente na medicina que os raios X são importantes.
Outros usos dos raios X
Na engenharia são utilizados para analisar estruturas metálicas e tubulações de edifícios, escondidas sob o concreto, e também a fuselagem de aeronaves, com o objetivo de localizar e corrigir defeitos. Nas áreas farmacêutica e alimentícia são utilizados para a esterilização de medicamentos, instrumentos e alimentos. Também são encontrados em aeroportos, na área de checagem de bagagens passageiros antes do embarcar.
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