Ainda existe muita desinformação sobre a doação de órgãos. Todos esses mitos e erros atrapalham o aumento no número de doadores e diminuem as chances de salvar vidas. Os procedimentos para a doação dos órgãos só acontece depois da confirmação da morte cerebral e da autorização da família.
Recentemente nos Estados Unidos uma grávida teve a morte cerebral declarada e o marido teve que lutar na justiça para que os aparelhos dela fossem desligados e os órgãos doados. Acabe com a desinformação e entenda mais sobre o que acontece com o nosso corpo quando ocorre a morte cerebral.
O que é a morte cerebral?
Também chamada de morte encefálica, ela acontece quando o cérebro para de funcionar, não permitindo que o paciente respire por conta própria. Esse tipo de morte pode ser causado por diversos fatores como traumas na cabeça, falta de oxigenação, overdose, tumores e falta de glicose. É diferente do coma, que é uma perda da consciência com o funcionamento ativo das funções cerebrais.
A confirmação só acontece depois que um médico faz exames clínicos específicos, demonstrando que o paciente não tem mais reflexos cerebrais ou fluxo sanguíneo, só sendo mantido respirando por um aparelho chamado “ventilador”. Também são administrados medicamentos especiais para a manutenção da pressão sanguínea e de outras funções do corpo.
Quando é confirmada a morte cerebral, o hospital aciona a coordenação hospitalar de transplante, que entrevista a família. Quando a doação é autorizada, a coordenação hospitalar avisa a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado, que seleciona os receptores e avisa as equipes de transplante para irem ao hospital remover os órgãos do doador e levá-los ao local onde será realizado o transplante.
Entenda mais como são realizadas as doações de órgãos e tecidos no Brasil.
Saiba mais