Uma boa notícia para você que quer participar da Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea. O Ministério da Saúde aumentou em todo País, o teto do número de doadores voluntários de medula óssea. No Espírito Santo, só era possível cadastrar 8.260 doadores no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Com a nova regra, publicada em setembro desse ano, a cota aumentará para 12.233.
Mas toda essa história que mobiliza o país para importância da doação de medula começou com uma pessoa: Pietro Albuquerque.
O jovem gaúcho de 20 anos sofria de leucemia mielóide e faleceu dias antes da “Lei Pietro” que criaria, em 2009, a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea. A proposta levada à Câmara Federal foi uma iniciativa do pai, o deputado federal Beto Albuquerque, logo depois do filho ter sido diagnosticado com a doença. O principal objetivo da lei era conscientizar as pessoas da importância de se tornarem doadores.
Algumas das coisas que chamaram a atenção do deputado federal foram as dificuldades de encontrar um doador compatível e o baixo número de cadastros de possíveis doadores. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2000 eram apenas 12 mil inscritos no REDOME. Com a criação de campanhas de conscientização e da Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea, esse número aumentou para mais de três milhões, tornando o Brasil o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo.
Apesar de não estar mais por aqui, Pietro pode ser orgulhar de ter chamado a atenção sobre a importância da doação da medula óssea e ter participado, mesmo que indiretamente, na recuperação de milhares de pessoas.
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