No dia 04 de abril, o Brasil todo volta sua atenção a uma doença que atinge vários brasileiros, o Mal de Parkinson. Trata-se de um distúrbio neurológico, crônico e progressivo, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson.
De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes a doença de Parkinson surge a partir dos 55-60 anos, e sua prevalência aumenta a partir dos 70 anos. A principal causa é a morte das células do cérebro, em especial na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Como surgem maneira lenta e insidiosa no início, o paciente muitas vezes tem dificuldade de precisar a época em que teve os primeiros sinais.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sintomas da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários.
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.
• Procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
• Mantenha a atividade intelectual: leia, acompanhe o noticiário;
• Não atribua à idade o surgimento de sintomas como a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
• Pratique atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.
Um grande avanço para quem tem Parkinson é a possibilidade de identificar a doença em sua fase inicial. Isso é essencial, porque os sintomas costumam aparecer sete anos depois de a doença se instalar. Com o diagnóstico antecipado, é possível começar a tratar mais cedo e, assim, retardar e minimizar a manifestação dos sintomas, melhorando a vida dos pacientes.
O LIG Diagnósticos Especializados oferece pesquisa de mutações e sequenciamento para genes relacionados com mais frequência ao Parkinson, como: LRRK2, PINK1 e PARK2. É importante lembrar que esses exames são realizados apenas com solicitação médica, feita após consulta e análise de cada caso.
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Fontes: Dr. Dráuzio Varella