img_blog_6

Câncer de Ovário: Entenda os principais fatores de Riscos

21 de maio de 2015

Ovários são duas glândulas responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos, progesterona e estrogênio. Eles têm também a função de produzir e armazenar os óvulos, que são liberados, um a cada mês e recolhidos pelas trompas uterinas, enquanto durar a vida reprodutiva da mulher.

Câncer de ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o mais letal. Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). Câncer de ovário pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos.

Não se sabe exatamente o que causa o câncer de ovário. Vários fatores parecem estar envolvidos, genéticos e não genéticos. Em geral, o câncer começa quando uma mutação genética transforma células normais em células cancerosas anormais. As células cancerosas se multiplicam rapidamente, formando uma massa (tumor).

Fatores de Riscos

Os principais fatores de risco para o câncer de ovário incluem:

  • Ter um histórico familiar de câncer de ovário: Ter uma mãe, irmã ou filha que teve câncer de ovário irá aumentar o seu risco. E se você tem dois parentes próximos com câncer, você vai ter um risco mais elevado. Certas alterações genéticas, como mutação no gene BRCA1, são especialmente importantes. Mas há várias outras mutações que podem estar envolvidas, e fatores não genéticos podem trazer risco à mulher, como:
  • Nunca ter engravidado;
  • Início de ciclos menstruais antes dos 12 anos e menopausa após os 50 anos;
  • Terapia hormonal para tratar os sintomas da menopausa;
  • Tratamento para infertilidade;
  • Tabagismo;
  • Uso de um dispositivo intrauterino;
  • Síndrome dos ovários policísticos.

Algumas coisas que diminuem o risco de uma mulher para o câncer de ovário como amamentação e ter feito uma laqueadura ou uma histerectomia.

Se você tem um histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, você pode querer falar com o seu médico ou um geneticista para investigar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.

Fonte: Dr. Drauzio e Minha Vida