A asma afeta cerca de 10% a 25% da população brasileira e é responsável anualmente por 400 mil internações hospitalares e 2,5 mil mortes, dados da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia).
Hoje, Dia Nacional de Combate à Asma, você vai conferir aqui algumas curiosidades, dicas que podem melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema e quais são os tratamentos disponíveis.
Vamos começar falando um pouco sobre o que é a asma. Trata-se de uma doença inflamatória dos brônquios de origem imunológica e alérgica. Os principais sintomas são: tosse, falta de ar, e chiado no peito (sibilância respiratória). A tosse pode ser seca ou com produção de muco em grande quantidade. O chiado costuma ser mais intenso na expiração do que na inspiração, mas pode ser contínuo. A falta de ar varia desde uma dificuldade ao fazer esforço até uma intensa dispneia (dificuldade de respirar) em repouso, que chega a acordar o paciente no meio da noite.
Entre suas principais causas podemos destacar o histórico familiar (componente genético). Lembrando que essa é uma doença complexa que se manifesta após a interação da pessoa suscetível com os fatores do meio ambiente, como viroses respiratórias e exposição a substâncias irritantes (fumaças e poluentes atmosféricos).
Diagnóstico
O diagnóstico da asma é feito basicamente pela história clínica e pelo exame do paciente. Pode ser complementado com um exame de função respiratória, testes alérgicos ou avaliação de alergia pelo exame de sangue.
Tratamento
O principal tratamento consiste no uso contínuo de corticoides por via inalatória – que diminuem a inflamação alérgica e promovem a estabilização e controle da doença, diminuindo as crises e os sintomas.
O tempo de cuidado varia de acordo com cada caso, mas deve ser mantido até que se obtenha um controle total da patologia por pelo menos seis meses, quando a medicação é reduzida aos poucos até se obter a dose mínima de controle ou poder eliminá-la.
E atenção! A falta de tratamento adequado pode causar deterioração da função pulmonar e piora progressiva da doença, ocasionando crises cada vez mais graves e até fatais.
Como manter as crises afastadas
Algumas atitudes simples podem manter afastadas as crises asmáticas. Entre elas, garantir boas doses de vitamina D, manter a casa sempre limpa (é importante que a roupa de cama seja lavada semanalmente e secada ao sol. Também é recomendado o uso de fronhas e capas de colchão antiácaros, que diminuem a possibilidade de crises), evitar cheiros fortes (isso inclui o uso de velas, sprays aromatizadores e essências) e controlar o peso corporal.
Fonte: Terra e Minha Vida