Pais e mães costumam fazer tudo que estiver ao seu alcance para ver um filho bem e com saúde, não é mesmo? E hoje vamos contar uma história que confirma isso.
Alexsander do Espírito Santo Marques, 15 anos, nasceu com um problema na válvula da uretra posterior e, com o passar dos anos, os rins foram perdendo sua função – que é de filtrar as impurezas do sangue. Diante desta situação, Alexsander precisou fazer hemodiálise (procedimento em que uma máquina bombeia e filtra o sangue).
O jovem fez sessões de hemodiálise (com duração de quatro horas) três vezes por semana durante oito meses. E nesse período seu pai, o marinheiro Alexsandro de Souza Marques, 38 anos, passou por alguns exames para saber se poderia doar um de seus rins para o filho. “Era muito difícil ver meu filho no auge da adolescência sem ânimo para sair de casa por causa do tratamento. Assim que ele iniciou a hemodiálise, disse ao médico que estava à disposição para doar um dos meus rins”, disse Alexsandro.
O resultado dos exames genéticos (Tipagem HLA) mostrou que o rim do pai era 50% compatível com o do filho. Outro importante teste de compatibilidade, a Prova Cruzada entre pai e filho foi negativa, ou seja: o sistema imunológico do filho não apresentou anticorpos contra as células do pai. Com esses resultados favoráveis, o transplante foi realizado no último dia 19 de maio. “Quando o médico falou que o meu órgão era compatível fiquei muito feliz. Doei a minha vida a ele para tirá-lo da rotina de hemodiálise três vezes por semana, durante quatro horas por dia. O sofrimento era grande”, destacou o marinheiro.
Para Alexsander, deixar de fazer a hemodiálise possibilitou que ele tivesse uma vida normal e voltasse a fazer coisas com o pai, como andar de skate. O jovem terá que tomar remédios para que não haja rejeição do órgão e terá – sempre – um acompanhamento médico. “O meu Dia dos Pais será muito mais feliz. Devolvi o sorriso ao meu filho”, finalizou Alexsandro.
Compatibilidade
Especialistas destacam que pai e filho serem compatíveis nos casos de transplante não acontece sempre. Geralmente há 50% de compatibilidade genética, mas é fundamental a compatibilidade expressa pela prova cruzada negativa, e a análise do perfil imunológico do paciente.
Para conferir essa compatibilidade entre doador e receptor são realizados uma série de exames, custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecidos pelo LIG Diagnósticos Especializados.
Ficamos felizes em contar essa história de final feliz de Alexsandro e Alexsander, que realizaram seus exames no LIG, passaram pelo processo de transplante e agora terão um feliz Dia dos Pais.
Para saber mais sobre o LIG Diagnósticos Especializados e os exames oferecidos, clique aqui.
Fonte: Jornal A Tribuna