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A importância da biomedicina

20 de novembro de 2014

Você sabe qual o papel e a importância do profissional de biomedicina na área da saúde? Como hoje, 20 de novembro, é comemorado o Dia do Biomédico, nós vamos falar neste post um pouco sobre essa profissão que possui diversas áreas de atuação.

O que é biomedicina?

A biomedicina é uma carreira ampla e com um mercado de trabalho diversificado: possui 33 áreas de atuação autorizadas pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), sendo que as duas principais são docência/pesquisa e os laboratórios de análises clínicas – que concentram cerca de 90% dos profissionais graduados.

Outras áreas de atuação são: bancos de sangue, onde o biomédico realiza todas as tarefas, com exceção da transfusão; análises ambientais, onde ele faz análises físico-químicas e microbiológicas para o saneamento do meio ambiente; indústrias, para trabalhar com soros, vacinas e reagentes; imagenologia, onde o profissional atua na área de raio-X, ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética; DNA, na qual realiza exames laboratoriais envolvendo DNA e assume a responsabilidade técnica dos laudos.

O profissional formado em biomedicina está apto a realizar estudos, pesquisas experimentais e ensino universitário (onde, normalmente, exige-se pós graduação: especialização, mestrado ou doutorado) em disciplinas biomédicas, tais como anatomia, bioquímica, biologia molecular, histologia e muitas outras.

O biomédico e sua atuação no Brasil

No Brasil, os biomédicos dedicam-se principalmente (cerca de 80%) às análises clínicas – exames laboratoriais – sendo que muitos desses profissionais atuam como cientistas em centros de pesquisas, como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto Nacional de Neurociência Translacional. Eles também estão presentes nas universidades, analisando e pesquisando moléculas, células e organismos na busca da cura, do diagnóstico, do tratamento e da prevenção de doenças.

O professor João Henrique Kanan, coordenador do curso de biomedicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) concorda que o mercado está em expansão, mas faz uma ponderação: “A maioria esmagadora dos recém-formados em biomedicina quer trabalhar com análises clínicas, mas elas estão ficando saturadas. Eu diria que as análises ambientais e de imagem são áreas mais carentes de profissionais e, portanto, mais promissoras”, avalia.

Na opinião da professora Neila Arrebola, coordenadora do curso de biomedicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), há espaço no mercado de trabalho, mas o profissional precisa encontrar meios de se destacar. “Como em qualquer outra carreira, o mercado é competitivo. Para que o profissional saia da faculdade com grandes chances de colocação, é preciso que ele seja muito curioso e persista em busca de respostas para cada conceito novo que aprender. Tem que ser da natureza dele o perfil de pesquisador“, disse.

Fontes: Portal G1 e Conselho Federal de Biomedicina