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Síndrome de Down não é doença!

21 de março de 2014

Hoje, 21 de março, é o Dia Mundial da síndrome de Down! E, infelizmente, o preconceito e a falta de informação ainda são bem comuns em relação a esse assunto.

O fato de uma pessoa nascer com um cromossomo 21 a mais não a torna doente. Essa alteração a faz nascer com excesso de material genético em todas as células do corpo, o que significa 329 genes a mais por célula. Esse excesso de material acaba conferindo algumas características peculiares a quem têm a síndrome, por exemplo, o bebê é mais “molinho” e os olhos são um pouco mais puxados – características que não tornam o indivíduo doente!

O Brasil tem hoje cerca de 300 mil pessoas com síndrome de Down, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Muitos estão inseridos no mercado de trabalho, estudam e namoram.

Por conta dos avanços da medicina, a expectativa de vida do indivíduo com Down aumentou muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa de vida ficava entre 12 e 15 anos, em 1989 ela subiu para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum pessoas com síndrome de Down chegarem aos 60, 70 anos.

A síndrome de Down na gravidez

Os cuidados na gestação são os mesmos para qualquer criança. No entanto, como bebês que apresentam a síndrome podem ter problemas cardíacos, é fundamental conversar com o médico e pedir uma avaliação para saber se será necessário realizar uma intervenção cirúrgica imediatamente após o nascimento. Além disso, os pacientes podem apresentar alterações de tireóide que podem ser controlados com o uso de medicamentos.

Diagnóstico

As ultrassonografias realizadas no pré-natal podem apontar para a possibilidade de que o bebê nasça com síndrome de Down. Neste caso, a gestante deve avaliar com seu médico a necessidade da realização de outros exames para a confirmação do diagnóstico.

O LIG Diagnósticos Especializados oferece exames que detectam, a partir da 16ª semana de gravidez, alterações nos cromossomos que causam a síndrome de Down.

Fontes: Ciência Hoje, Movimento Down e Dr. Drauzio