Recentemente o Senado aprovou um projeto de lei que libera a venda de inibidores de apetite. Essa decisão permite a comercialização de remédios para emagrecer produzidos com base nas substâncias: anfepramona, femproporex, mazindol e subtramina. E essa notícia fez as dúvidas sobre esses medicamentos triplicarem!
De um lado alguns especialistas defendem que esses remédios podem ser uma arma eficiente contra a obesidade. De outro, há um time que condena o uso indiscriminado e ressalta os malefícios que podem ser causados.
Segundo um relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, os medicamentos para emagrecer devem ser usados, mas apenas para tratamentos médicos, e incentiva o Brasil a continuar adotando “todas as medidas necessárias para que os anorexígenos sejam utilizados unicamente para fins médicos, bem como para impedir que sejam utilizados de forma indevida e receitados indiscriminadamente”.
Logo abaixo estão listados alguns esclarecimentos sobre os tais inibidores de apetite. Confira:
- Todos os tipos de medicamentos para emagrecer só devem ser administrados quando a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas não mostrarem resultado na perda de peso.
- Mesmo que os remédios sejam seguros – quando utilizados de maneira correta – eles podem causar uma série de efeitos colaterais, como insônia, agitação, aumento da pressão arterial e depressão. Cada tipo de medicação contra a obesidade apresenta efeitos colaterais específicos, que variam de acordo com o metabolismo de cada indivíduo.
- Por causar alterações no funcionamento do sistema nervoso e do sistema cardiovascular, certos inibidores de apetite não devem ser usados por pessoas com hipertensão arterial descompensada, arritmias cardíacas, diabetes do tipo 2, doenças psiquiátricas (depressão e transtornos do humor, impulsos compulsivos) e glaucoma.
- De acordo com especialistas, quem emagrece com ajuda de medicamentos que agem no sistema nervoso central realmente recuperam todo a gordura perdida caso não se preocupem com a alimentação e com a prática de atividades físicas após o fim do tratamento.
- A melhor maneira de se proteger de um erro de prescrição médica é procurar apenas profissionais qualificados e indicados por outros médicos de confiança. Outra dica é sempre procurar ouvir uma segunda opinião.
- Com o passar do tempo, especialmente com as anfetaminas, o organismo pode desenvolver tolerância, ou seja, necessitar do aumento da dose para que o efeito seja o mesmo. Muito provavelmente quem se torna um dependente químico de anfetaminas espera um jeito fácil de perder peso, sem o comprometimento com a reeducação alimentar e exercícios físicos, o que dificulta a sustentabilidade do peso perdido.
Fonte (e saiba mais): Midia News