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Dia Mundial de Combate à Aids

1 de dezembro de 2014

A Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças – de um simples resfriado a infecções mais graves, como tuberculose ou câncer.

Há alguns anos, receber o diagnóstico da doença significava uma sentença de morte. Mas, atualmente, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as indicações médicas.

Sintomas

Na maioria dos casos os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam com mais intensidade são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo.

Os mais comuns são: febre constante, manchas na pele, calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.

Nas fases mais avançadas é comum o aparecimento de doenças oportunistas, como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.

Transmissão

O vírus HIV sobrevive em um ambiente externo por apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo.

Vale ressaltar que a Aids não é transmitida por suor, beijo, alicates de unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados.

Existe também a possibilidade de transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (Aids congênita).

Diagnóstico

Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da Aids, oferecido pelo LIG Diagnósticos Especializados. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais a necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.

Tratamento

A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo governo. Ao procurar ajuda médica, e um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do indivíduo com a doença, pela redução da carga viral do e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.

Prevenção

O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da Aids. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis.

Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste do HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

Recomendações

- Use sempre camisinha em todas as relações sexuais;

- Faça o teste sempre que houver qualquer possibilidade de estar infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;

- Não considere a Aids como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel ela se transformou em uma doença crônica que ainda não tem cura, mas pode ser controlada;

- Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;

- Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias;

- Não fume e nem abuse de bebidas alcoólicas.

Fontes: Dr. Drauzio, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e Minha Vida