Hoje, 09 de dezembro, é o Dia Estadual do Doador de Órgãos e Tecidos. E o que você sabe sobre o cenário de doação de órgãos no Espírito Santo?
O Estado possui uma forte estrutura voltada para a área de transplante de órgãos e tecidos, que vem sendo particularmente desenvolvida. Uma das ações que mais contribuem para isso é a Política Estadual de Estímulo à Doação de Transplante de Órgãos. Quem coordena as ações relacionadas ao transplante, como o gerenciamento da lista de espera, controle e fiscalização é a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Espírito Santo da Secretaria de Estado da Saúde (CNCDO/ES).
A atividade de transplante de órgãos e de tecidos envolve muitos profissionais e instituições públicas e privadas. A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) estabelece convênios com os hospitais capixabas que aderem à Política Estadual de Estímulo à Doação de Transplante de Órgãos, com o objetivo de ampliar o financiamento das ações de doação e transplante; qualificar e montar equipes com profissionais exclusivos para compor as Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs); aumentar o número de notificações de morte cerebral e parada cardiorrespiratória; melhorar as condições de conservação dos órgãos; estruturar uma sala específica para a CIHDOTT, entre outros.
Por outro lado, a instituição conveniada se compromete a sensibilizar os funcionários sobre o tema, capacitar equipes de multiprofissionais envolvidas no processo de doação, divulgar a questão da doação de órgãos na comunidade em que atua e garantir a avaliação diagnóstica para morte encefálica do paciente.
Essas ações tem contribuído para tornar o Espírito Santo uma referência na área de transplantes no Brasil. Hoje, em terras capixabas, já são realizados transplantes de córnea, fígado, coração, osso, rim e medula óssea.
Como ser um doador?
Para ser um doador não é necessário fazer nenhuma declaração escrita ou documento, basta manifestar esse desejo à família. Desta forma, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar outras vidas.
Alguns órgãos e tecidos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado ou do pulmão, um dos rins e parte da medula óssea.
