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HPV: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

11 de setembro de 2014

Você sabe o que é ou já ouviu falar em HPV? Trata-se de um condiloma acuminado que pode provocar a formação de verrugas nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. É uma doença sexualmente transmissível (DST), causada pelo papilomavírus humano (HPV).

Atualmente existem mais de cem tipos de HPV, sendo que alguns deles podem causar câncer, principalmente no colo do útero. Porém, vale ressaltar que a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em um quadro cancerígeno.

O exame de rotina e prevenção ginecológico – o famoso Papanicolau – pode detectar alterações precoces no colo uterino e facilitar o tratamento de possíveis irregularidades, por isso deve ser feito anualmente por todas as mulheres.

Transmissão

As principal forma de transmissão do HPV é por via sexual e para ocorrer o contágio a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. A utilização da camisinha durante a relação sexual, de forma geral, impede a transmissão do vírus, que também pode ser passado para o bebê no momento do parto.

Sintomas

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis nas regiões genitais – tanto do homem como da mulher. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas através de exames específicos. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. Lembrando que a pessoa pode estar infectada e não apresentar sintomas.

Diagnóstico

As características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Já nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero e, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolau, a colposcopia e outros mais sofisticados – como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida.

Tratamento

O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.

Fontes: Dr. Drauzio e Minha Vida